sábado, 25 de junho de 2016

SixFlags, Los Angeles e Hollywood

23 de setembro de 2015





Dia de conhecer o SixFlags!  Minha dica, compre antes pela internet. Estávamos tentando comprar pela internet um dia antes mas só dava erro na hora de comprar. A diferença era pagar 52 dólares pela internet por pessoa vs 76 na hora. E prepare-se para o estacionamento: 20 doletas para largar o carro no sol.

Na hora caímos na besteira de fazer o passe anual, que era o mesmo preço que uma entrada. Aquela velha esperança de "vai que um dia agente vá estar por aqui". Claro que nunca mais vamos voltar para lá mas pegamos uma fila enorme para cadastrarmos o passe anual antes de podermos entrar.

O parque é essencialmente um parque de montanhas russas. De todos os tipos, para ir de pé, sentado, de costas, paralelo ao chão, meio rápido, muito rápido. Gostamos bastante!

E claro, prepare-se para as filas. Chegamos no parque 2 horas antes de abrir e já havia uma fila de carros, para entrar no parque as pessoas se amontavam e quase se empurravam. Os dois ou três primeiros brinquedos não pegamos quase fila, depois começamos a esperar em média 1h30/ 2 horas  na fila para ir em uma atração. As pessoas guardavam lugares na fila e cortavam a fila como em qualquer país latino-americano, mesmo com as placas avisando que esse tipo de atitude poderia levar à expulsão do parque.

Uma atração interessante foi o do Superman, em 400 metros de trilho, o carrinho pega velocidade e sobe a uma altura de 126 metros e 90 graus de inclinação, que ele desce a 150 km/h! O cara que sentou do lado do Fe começou a tremer horrores, o Fe disse que parecia que ele tava tendo um ataque epilético de tanto que ele tremia. O Fe ficou tão preocupado com ele que nem aproveitou o brinquedo direito (depois de mais de 2 horas na fila)...

SixFlags!: Não levamos nenhum celular nem camera... então não temos muitos registros..

SixFlags!: Chegamos as 8:30, 2 horas antes de o parque abrir e já tinha essa fila...



Esse vídeo não é nosso, mas mostra um dos brinquedos que eu mais gostei: Tatsu!

Saindo do parque fomos procurar por uma floresta nacional para dormir, mas não conseguimos encontrar nenhum. Perguntamos para um policial e ele disse que todos as florestas nacionais da região foram desativados por conta do vandalismo. A proximidade com uma cidade grande fazia dessas florestas um lugar conveniente para jovens marcarem baladas e ficarem doidões. Acabamos o dia em um Walmart outra vez tomando banho de adstringente.

24 e 25 de setembro de 2015

Acordamos e fomos para Los Angeles, sentido Hollywood, pegamos bastante trânsito às 8 da manhã, as 8 faixas que levavam para lá estavam paradas.

Hollywood nos decepcionou bastante. A calçada da fama nada mais é do que estrelas com os nomes dos famosos em frente a mais lojas decadentes do que esperávamos ver. E no nosso limitado conhecimento no assunto, não reconhecíamos a maior parte dos nomes hehe.

A parte com nomes, mensagens e marcas de mãos e pés é legal pela ideia, mas certamente esperávamos mais. Muitos deles agradeciam um tal de Sid, que só depois fui descobrir que é o dono do teatro chinês que cedeu o espaço para isso...

Na volta, mais trânsito para chegar ao museu de história natural.


Caminho para Los Angeles/ Hollywood: parecia São Paulo: tudo travado!

Hollywood, Calçada da Fama
Hollywood, Calçada da Fama

Hollywood, pegadas e mensagens em frente ao Teatro Chinês





E esse é o teatro chinês...e as pegadas... muito menos do que eu esperava.


Hollywood, dentro de alguma loja de souvenirs



Lembra dessa placa ai de algum filme?



Museus de História Natural de Los Angeles: exposição bem legal sobre dinossauros. Mas a parte que mais me interessou nesse museu é sobre a história de Los Angeles e parte da história americana: No seu auge, o sistema de transporte público de Los Angeles era considerado o melhor do mundo. O sistema de transporte público cobria cerca de 1000 milhas de trilhos na região, ligando as regiões do sul da Califórnia ao centro. Em 1930, um grupo de companhias de carros, pneus e combustível formou uma empresa que comprou e desmantelou o sistema de transporte coletivo no país. Em 1960, o que sobrou do sistema de transporte coletivo em Los Angeles foi abandonado em favor do interesse privado. 

Museus de História Natural de Los Angeles: outra parte que me interessou nesse museu, a parte dos dinossauros, foi saber que Los Angeles teve que construir um aqueduto de 235 milhas (quase 380km) para trazer água para a cidade de Owens Valley, em 1913. Ainda hoje, 90% da água de L.A. é importada, e metade dela é usada para irrigar gramados como campos de golf.

e por último, ganhamos um cartão desses por lá, para comprar maconha e te entregarem... Esse mundo tá moderno demais para o meu gosto...

Passamos ainda por Malibu, que não salvou nenhuma foto das que eu tirei. Sinceramente, não sei porque esse lugar é tão famoso. Certamente não é pelas belezas naturais.  O camping lá custava 45 dólares e nem os chuveiros estavam inclusos no preço. Pagamos, fizemos o check-in, pagamos pelo banho e chegamos a conclusão que não valia ficar lá, já que não achamos nada de interessante na área. Pedimos o refund (na América do Norte é bem comum você comprar alguma coisa, se arrepender e pedir o dinheiro de volta) e seguimos adiante, sentido San Diego e depois México! 

Agora já de banho tomados, qualquer lugar é lugar para estacionar o Barnabé, basta ser seguro. Mas chegando mais perto da fronteira com México, dormir em Walmarts não parece mais ser uma opção. Tentamos dois e não nos deixaram ficar em nenhum deles. Por fim fomos a um parque estadual (Goat Hill Park) e desistimos de dormir dentro dele ao preço de 60 dólares. Acabamos nos juntando aos traillers e outras vans que estavam estacionadas na entrada do parque.

Resumindo: gostei daqui menos do que gostei de Las Vegas. Los Angeles, e especialmente Hollywood não me impressionaram nada, exceto pelo museu de História Natural, que foi bem legal. A cidade parece ter trânsito o tempo todo, as pessoas são mal-educadas, a cidade não é tão limpa e também não dá a sensação de segurança. Malibu e Santa Monica não tem nada de tão bonito para serem tão famosas, na minha opinião. Mas como eu disse com relação a Las Vegas, tem gosto para tudo... Essas cidades só não fazem meu tipo, mas muita gente ama!


sábado, 18 de junho de 2016

Sequoia National Park: parque de árvores gigantes!


21 e 22 de setembro de 2015




Hoje eu recebi a notícia de que fui aprovada para fazer a prova para tirar a minha cidadania canadense! Nossos planos agora mudaram por causa disso e temos que definir logo onde vamos estar até o dia 4 de outubro, para dar tempo de voltar para o Canadá para fazer a prova. Nossa viagem  partir de agora será bem mais acelerada!

Tiramos o dia para trocar os 4 pneus do Barnabé antes de passarmos para o México, fazer um check-up geral no carro e seguir para o Sequoia National Park. Do centro de informações turísticas na entrada do parque até o camping demoramos 1 hora subindo, subindo, subindo... e encontramos até um filhote de urso que pareceu ter tomado um rola no caminho.


Sequoia National Park: e um filhote de urso cruzou nosso caminho..

Sequoia National Park: e acho que ele tomou um rola...
Escolhemos o Lodgepole Campground porque tinha chuveiros, mas devido à seca os chuveiros estavam fechados. Que raiva! Lá fomos nós tomar banho de adstringente de novo... =(

De manhã fomos fazer uma trilha pelo parque e passamos pela maior árvore do mundo em volume, a Sherman Tree.

Sequoia National Park, Sherman Tree: essa  árvore é famosa por ser a maior árvore do mundo em volume do seu tronco. Segundo o parque, várias árvores são mais altas, mas nenhuma tem mais madeira do que essa aí.

Sequoia National Park, Sherman Tree: 83.8 metros de altura e 33 metros de circunferência na base.

Sequoia National Park: o que nos decepcionou um pouco nesse parque é que não havia muitas árvores gigantes uma do ladinho da outra como em Elk Prairie, que fomos de bike a uns meses atrás e vimos as primas das sequoias, as Coast redwoods. Mas pode ser porque nossa expectativa para o Sequoia National Park estivesse alta demais. 

Sequoia National Park, Tunnel Tree: forma mais fácil de abrir passagem na trilha =)

Sequoia National Park: o sistema de raízes dessas plantas é intrigante. Elas são relativamente superficiais, pouco profundas, especialmente se comparado ao tamanho dessas árvores. No solo, elas podem se alastrar por 60-90 metros em direção à água.

Sequoia National Park, Room Tree: dentro de uma caverna? não, dentro de uma árvore!

Sequoia National Park: à esquerda uma árvore caída, à direita uma árvore viva.

Sequoia National Park: um dos poucos lugares nesse parque que achamos com várias árvores gigantes uma do ladinho da outra.

Sequoia National Park

Sequoia National Park: estima-se que a sequoias mais velhas do parque tenham entre 1800 e 3000 anos de idade!

Sequoia National Park, Pillars of Hercules: as árvores são gigantes porque possuem um ótimo sistema de defesa e raízes extensivas que vão longe atrás da água, mesmo não sendo fundas, elas crescem ao longo da superfície. O tronco possui componentes químicos (tannins) que afastam os insetos e os fungos e as torna mais resistentes as doenças. As fibras do tronco também possuem um tipo de isolamento contra o fogo e não queimam facilmente.

Sequoia National Park

Sequoia National Park, Black Arch: pelo buraco de uma árvore viva  (abaixo)

Sequoia National Park, Black Arch: houve um tempo nesse parque em que árvores gigantes de 2000 anos eram cortadas pelo risco delas caírem sobre cabines de aluguel para turistas. Hoje esse tipo de atitude é inaceitável em um parque nacional, que preza mais pela preservação da natureza que para o turismo.

Sequoia National Park: As sequoias crescem no chamado Sequoia Belt, ou cinturão das sequoias traduzindo ao pé da letra. A cima de 2290 metros de altitude é geralmente muito frio para eles crescerem, e abaixo de 1520 metros de altura, é muito seco, o que restringe as condições favoráveis para o seu crescimento ao "cinturão".

Hungry Valley State Vehicular Recreation Area: O fim da tarde se aproximava e necessitávamos de um lugar para parar o Barnabé e dormir. Achamos um camping sem estrutura nenhuma e não queríamos pagar, especialmente agora que sabemos os locais para se dormir de graça nos Estados Unidos, só queremos pagar quando o lugar oferece água ou chuveiros. Na maior cara-de-pau eu perguntei para o dono do camping se não havia algum outro lugar por ali que tivesse chuveiros, ou se existia um parque nacional por ali para dormimos de graça. E ele nos indicou um lugar =). No fim não tivemos certeza se paramos no lugar que ele disse ou não, mas gostamos de como o lugar era tranquilo e como a paisagem era bela.

Hungry Valley State Vehicular Recreation Area: Aqui armamos nossa mesa, cozinhamos, tomamos banho pelados a luz das estrelas aproveitando a quietude do lugar. 5 minutos depois do banho vimos 2 quadriciclos passando por nós e indo para as dunas não muito longe de onde estávamos. Foi por pouco que não nos viram tomando banho! hahaha. Mas ficamos um pouco com medo daquilo, não imaginávamos o que 2 quadriciclos poderiam estar fazendo àquela hora da noite lá. Mas no dia seguinte, quando nos expulsaram um pouco depois que tomamos nosso café da manhã descobrimos: ali é o terceiro maior parque para veículos de recreação off-road do Estado da Califórnia, são mais de 130 milhas de estradinhas para todos os OHV (Off-Highway Vehicle). Na hora de sair pagamos 10 dólares por usar a área, mas pelo menos dormimos em uma paisagem bonita, mas pelo jeito não era permitido acampar por lá... ops