27 de maio de 2015
De volta ao tempo ruim de Oregon. Saímos para pedalar no meio de muita neblina e paramos no que o nosso guia dizia ser o farol mais fotografado dos Estados Unidos. Na verdade me deu um pouco de dó (de mim heheh) de ir até lá por dois motivos: primeiro que descemos muito até chegar lá, o que significa uma bela de uma subida para pegar nosso caminho de volta à estrada; segundo que ainda tínhamos que fazer uma caminhadinha até chegar no farol... mas eu estava curiosa para saber porque raios esse lugar é tão fotografado.
Nesse ponto do caminho chegamos num tal de Sea-Lion Cove. Trata-se de uma propriedade particular com acesso a muitas rochas e a uma das maiores cavernas marinhas do mundo. Essa caverna abriga muitos pássaros e é o único lugar conhecido em terra em que se pode ver os leões-marinhos do tipo Steller.
O proprietário, lá pelos anos 60, construiu um elevador para levar os turistas lá para baixo ver os leões-marinhos. Tínhamos acabado de ver um monte de leões-marinhos pela estrada e ficamos em dúvida se valia a pena ir lá ou não. Mas não era tão caro e um elevador que corta a terra não se vê sempre por ai. Decidimos ir e não nos arrependemos =)
De volta ao tempo ruim de Oregon. Saímos para pedalar no meio de muita neblina e paramos no que o nosso guia dizia ser o farol mais fotografado dos Estados Unidos. Na verdade me deu um pouco de dó (de mim heheh) de ir até lá por dois motivos: primeiro que descemos muito até chegar lá, o que significa uma bela de uma subida para pegar nosso caminho de volta à estrada; segundo que ainda tínhamos que fazer uma caminhadinha até chegar no farol... mas eu estava curiosa para saber porque raios esse lugar é tão fotografado.
Essa é a ponte que tínhamos que pegar para seguir nosso caminho. Como decidimos ir ver o farol, essa é a altura que subimos em uma estradinha maldita de tão inclinada. |
Legeta Light House View: a vista do farol |
Leão-marinho brincando de dar umas cambalhotas na água |
Próximo ao Sea- Lion Cove |
O proprietário, lá pelos anos 60, construiu um elevador para levar os turistas lá para baixo ver os leões-marinhos. Tínhamos acabado de ver um monte de leões-marinhos pela estrada e ficamos em dúvida se valia a pena ir lá ou não. Mas não era tão caro e um elevador que corta a terra não se vê sempre por ai. Decidimos ir e não nos arrependemos =)
os números marcam a profundidade que estamos descendo em feet. |
que desajeitado o jeito que voam né?
Aqui é o acesso dentro da caverna para ver o farol super fotografado e mais leões-marinhos e pássaros
essa é a vista da foto acima..
e o farol superfotografado (por que!!????) |
mais uma vista do Sea-lions Cove
e mais leões-marinhos que dava para ver do Sea-Lions Cove
Seguimos caminho, já entrando em uma cidadezinha maior, loucos por um Mc Donalds (sim, é ruim, eu sei, mas é barato, rápido, tem banheiro e tem internet grátis =P ), meu pneu furou a 400 metros dele...ai ai..
Joaquin Miller State Park: Já no final do dia entramos na região de dunas de Oregon. Paisagens como essa começaram a ser mais comuns. Muitas dessas plantas são invasoras (não naturais daqui), mas adaptaram-se muito bem na região e detêm o avanço das dunas.
Joaquin Miller State Park
Joaquin Miller State Park: Pessoal aproveitando as dunas...
..e caindo =)
E finalmente chegamos no camping. Esse era mais um daqueles campings que o banheiro fica bem longe de onde os ciclistas acampam. Aqui me deu muita raiva porque eu, com todo meu senso de localização extremamente apurado, me perdi quando sai do banho e acabei andando uns 2km ou mais de alegre até eu conseguir achar minha barraca outra vez.
O Fe foi tomar banho primeiro e me explicou o caminho. Eu entendi ele falando: passa pela entrada do camping por onde passamos e pega uma estradinha de terra a esquerda. Depois eu descobri que na verdade ele disse: NÃO passa pela entrada do camping por onde passamos e pega uma estradinha de terra a esquerda (assim que saia de onde eu estava). Bom, eu não achei a estradinha que ele disse, mas achei o banheiro até que fácil, mas achei muito longe para chegar até lá. Na volta do banho, vi uma estradinha e pensei que essa era a estradinha que ele tinha dito. Resolvi tentar, assim eu cortava caminho. Eram 20:30, ou seja que por essas terras daqui o sol estava se pondo (nessa época do ano).
A estradinha andava, andava e nada. Eu já estava pensando que o punhado de árvores que eu tinha passado era onde eu queria estar, mas nada de acesso para lá...e a preguiça de voltar tudo que eu já tinha andado? A estradinha que eu estava cruzava a rodovia que passamos para chegar no camping...cocô, nessa hora eu tive certeza que eu tava longe =(... voltei um pouco e achei uma trilha que ia para a direção que eu achava que eu tinha que ir...
O dia ficando escuro eeu estava para entrar no meio do mato...ai ai...deveria eu voltar tudo...ou tentar achar outro caminho? afinal agora eu deveria estar mais perto... ah que raios, decidi tentar. Andei em uma trilha, vi umas coisas abandonadas que me deram medo, vi outra estradinha cruzando essa trilha... e agora, que que eu faço? ficando mais escuro e eu perdida do jeito que eu sou já estava pensando que eu nunca mais ia achar a barraca e o Fe..
Decidi que continuar no meio do mato era má ideia e peguei a estradinha. Ainda bem. Cheguei em um lugar que já tínhamos passado antes para entrar no camping. Bem longe da barraca, mas pelo menos de lá eu tinha certeza de que eu chegava. Realmente cheguei, mas a essa altura eu deveria voltar para o banheiro e tomar outro banho...
Jessie Honeyman Memorial State Park: aqui acampamos e essa duna tem acesso pelo camping.
Dunas e gente andando de caiaque no laguinho lá embaixo
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