terça-feira, 11 de agosto de 2015

Primeiro dia em Seattle

21 de junho de 2015



Saímos do albergue em direção ao Water Front e ao centro. É domingo e a cidade está morta. Nossa primeira impressão é péssima. A cidade parece pior que a parte que não gostamos de São Paulo: muitos prédios grandes, muito barulho, sujeira, gente largada pelo chão, muitos e muitos mendigos e cheiro de xixi por todo lado....


Seattle: centro

Seattle: Marion Street Ferry Walkway. Eles chamam esse tipo de coisa de "love lock", acho que ultimamente se encontra isso no mundo todo. Em geral é um cadeado com as iniciais do casal, e simboliza um amor "inquebrável".
Seattle Water Front, a ponte lá no fundo me lembrou o Minhocão de São Paulo. Mas a parte interessante é na verdade a fundação desse Water front: madeira.  Mais para o sul dessa foto eles estão reformando o Waterfront e substituindo as madeiras por pilares de concreto. Existem mais de 20.000 árvores sustentando esse Water Front, construído originalmente no início do século XX com a intenção de dar suporte ao crescimento econômico da  época, incluindo permitir a navegação de navios maiores
Seattle, Public Market em Pike Place Market: tipo um mercadão. Se encontra de tudo por aqui, especialmente comidas frescas ou especializadas. No início do século XX, a população da cidade de Seattle teve um boom e a demanda por comida cresceu muito.  A distribuição de comida antes era feita através dos mercados, que inflavam os preços para os consumidores finais. O conselho do Estado aprovou então a criação de um mercado em que os produtores pudessem vender seus produtos diretamente para os consumidores. Em agosto de 1907, o Public Market foi aberto. As mercadorias foram vendidas em algumas horas e o mercado tornou-se popular desde então.

Seattle, Public Market. Imagina um lugar cheio....
Seattle, Pike  Place Market: Esse é o primeiro Starbucks e ainda mantêm seu logotipo e sua fachada originais. Aqui também é um dos poucos lugares em que se pode comprar uma caneca com o logotipo original do Starbucks.
A rodovia 99 passa aqui em cima (esta é a Elliot Av.): Imaginem que coisa mais bizarra ver um monte de bodes assim, no meio da cidade, embaixo de uma ponte!?
Cabras no centro de Seattle


E era, dóceis... o Fe deu comida e cafuné na cabeça desse ai...
Olympic Sculpture Park: As cadeiras não pareciam ser de propriedade privada...

Próxima parada: Pacific Science Center. Uma péssima escolha de nossa parte. Aliás, em Seattle nós escolhemos muito mal como gastar nosso dinheiro. A cidade de Seattle tem um negócio chamado City Pass, que custa 70 dólares mas te dá direito a entrar em vários museus e outras atrações com um desconto significativo. Acabamos não comprando esse City Pass porque várias atrações não nos interessavam, e dois museus, que eram o que realmente gostaríamos de ir, tínhamos que escolher entre um ou outro (museu de ciências ou museu de vidro). Um dos museus que gostaríamos de ir era esse Pacific Science Center.

Esperávamos desse Pacific Science Center algo parecido com o que vimos no museu de ciências São Francisco, mas não fizemos nosso dever de casa e simplesmente assumimos que era um museu bom, como todos os museus de ciência que vimos até agora. Acabou que esse era um museu de ciências especialmente direcionado para crianças e não nos acrescentou em quase nada (só nos deixou mais pobres...). A única parte mais legal foi o borboletário, mas definitivamente não valeu o valor do ingresso...


Pacific Science Center: borboletário

Pacific Science Center: borboletário


Pacific Science Center: violão gigante.
Glass Museum: esse é a parte de fora do museu que eu queria ter ido...

Seattle, Space Needle. De onde se tem uma vista aérea da cidade. 

A cidade até este ponto estava bastante igual a qualquer cidade grande, sem nenhuma história ou atração espetacular. Mas no caminho de volta para o albergue começamos a passar por muita cultura: além dos muitos museus, passamos por dois pequenos festivais de música. O primeiro com jazz e muitas pessoas deitadas na grama curtindo o som, e um doido com capacete de bicicleta dançando bem empolgadamente na frente do palco (Ciclista dançando bem empolgado ao som de jazz - Seattle)



 e mais tarde passamos por um tal de Fest Honk West. Muitas bandas tocando apenas a parte instrumental, com musiquinhas bem alegres e muita gente doida dançando... 




Centro de Seattle a noite. Quando cruzamos a ponte em que tirei esta foto, vimos muitas barracas de sem-teto acampando no gramado da alça da ponte, novamente me lembrou de São Paulo.

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