29 de abril de 2015
Vancouver para Nanaimo
Começamos enfim nossa jornada para São Francisco pedalando. Sinceramente tenho muitas dúvidas de quão longe vamos conseguir chegar hehehe.
Hoje fizemos 53km de bike, o Felipe carregando cerca de 30kg e eu carregando cerca de 20kg. O trajeto de hoje não teve nenhuma subida matadoura, mas era um sobe desce sobe desce sobe desce que não acabava mais. Eu só consigo me lembrar dos sobes! Especialmente porque estavamos atrasados para pegar a balsa e estavamos quase sempre indo rápido.
Malas prontas para sair de Vancouver |
Pedalar em Vacouver é ainda melhor do que pedalar em Calgary (que já é muito bom!). Abaixo é um exemplo da ciclovia no centro. Também em várias ruas há ciclovias, com verde indicando o caminho para os ciclistas, muitas vezes cruzando uma via de carros. Os motoristas respeitam, vão mais devagar e normalmente tomam distância lateral mudando de faixa quando se aproximam de nós. Muitas ciclovias são apenas placas em ruas pouco movimetadas que indicam ao motorista para tomar cuidado e dividir a pista.
Ciclovia do centro de Vancouver |
Saimos da casa dos nossos amigos Mari e Alvaro em Vancouver e fomos para Nanaimo. Foram 100.6km incluindo a balsa que pegamos em Vancouver e outros 53km pedalando.
Lions Gate Bridge ao fundo |
malinhas pesadas |
Na ponte percebemos como nossas bikes carregadas de bolsas estavam reagindo com a combinação descida + velocidade + bumps. Quase cai e voei algumas vezes até chegar a conclusão que 40km/h já é muito nessa combinação…. Graças a Deus não caimos =)
Lions Gate Bridge |
Lions Gate Bridge |
Lions Gate Bridge |
Lions Gate Bridge |
Cerejeira-crisantemo (ou algo assim), |
Parece que o Japão doou cerca de 15mil mudas de cerejeiras para Vancouver. |
Conseguimos pegar a balsa por 5 minutos!A balsa era gigante, não parece em nada com a
balsa de Niterói ou Ilha Bela. Eram 5 ou 6 andares, um dos andares tinha restaurante, gift shop, sala de jogos, espaços com computadores. A barca toda comporta cerca de 400 carros. Diferente do Brasil que bikes e pedestres geralmente não pagam, nós tivemos que pagar uma taxa extra de 2 dolares por bike, pelo menos é barato =)
Balsa com capacidade para 400 veículos |
Depois de cerca de 1 hora na balsa descançando as pernas e aproveitando a vista, saímos correndo denovo para tentar pegar outra balsa para uma ilhazinha que pretendíamos acampar, mas essa perdemos =(
Hora de procurar um albergue para tomar um banho merecido. A cidade tem apenas 3 albergues: fomos no primeiro e não tinha ninguém, no segundo tinha um bar no térreo ocm um monte de bebados fedendo a cerveja, bem semelhante aos homeless de Calgary, o terceiro já estavamos decididos a ficar mas enquanto a atendente foi levar outro viajante para o quarto, achamos um camping na internet! Muito bom o camping, ruim que tinhamos que pedalar mais 5 km e minhas pernas reclamavam com qualquer coisa que tivesse o mínimo de elevação, bom que esse camping tinha o banheiro mais cheiroso de todos os campings e boa parte dos hotéis que eu já fiquei, incluindo os caros que minha empresa pagava. Ainda tivemos 10% de desconto porque estavamos pedalando =) Ficamos a beira do “mar” em um lugar sem barulho de carros.
A panela de pressão parece um exagero, mas todas as panelas especiais para acampar eram muito pequenas para alguém que fome como eu e o Felipe. Esse tanto de comida dá para uma noite e um almoço, e ainda preparamos lanches para o dia seguinte.
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