14, 15 e 16 de maio de 2015
(continuando o post que não consegui postar da última vez...)
Depois de Wash Away Beach, não estávamos tão longe de Raymond, nosso destino quase final. Digo quase final porque sempre no final do dia temos que parar para comprar comida para a noite e para o dia seguinte. E sempre tentamos parar para fazer compras o mais perto possível de onde vamos acampar assim não carregamos muito peso (e peso faz mais diferença do que você imagina nas subidas).
Então quando estamos chegando em uma cidade para fazer mercado, significa que está bem perto e eu, mais feliz =) Raymond era a cidade que íamos comprar nossa comida p noite e para o lanche do dia seguinte.
Fazer compras em mercado também muda bastante quando se faz uma viagem desse tipo. Acaba sendo uma questão de referência. Quando estávamos morando no Canadá, eu tinha estoque de quase tudo, quando eu via só 1 ou 2 hidratantes no armário eu já comprava mais assim que eu achasse barato. Quando começamos a viajar com o Barnabé para o Brasil, a referência não era mais quanto ainda eu ainda tinha de estoque, mas quantos dias o hidratante que eu ainda estava usando iria durar, e talvez eu comprasse um novo quando meu restinho de hidratante fosse acabar nos próximos dias. E claro, nada mais de comprar embalagens tamanho família que saem quase o mesmo preço de uma embalagem pequenininha, porque temos limite de espaço no Barnabé.
Quando a referência é uma bike em vez de um carro ou de um apartamento, tudo é o menor possível e só para quando não vai ter mais para a próxima vez que vamos usar. Eu nunca tinha notado essa diferença de referência, mas quando tudo que você compra tem peso e volume, e você ou seu marido tem que carregar tudo para onde vão, ai a perpectiva muda um pouco. Hoje, eu vou pensar em comprar hidratante quando amanhã eu não for ter mais para usar, e se não der para comprar amanhã porque o mercado é pequeno demais para ter o que eu quero ou caro demais para minha consciência mão-de-vaca deixar eu comprar, fica sem mesmo, paciência, morrer eu não morro se não usar. O mesmo acontece para 90% das coisas que compramos, exceto coisas reserva para a bike e gas para cozinhar.
Bom, voltando a parte que estávamos quase chegando, passamos por várias áreas alagáveis e com muito mato.
Finalmente chegamos em Raymond, uma cidade com esculturas de ferro espalhadas por todos os lugares. Nas praças havia esculturas de pessoas em ferro praticamente em tamanho natural. Também várias lojas colovam esculturas que representassem o tipo de negócio que eles trabalhavam. Uma cidade única neste sentido.
Quando estávamos parados tirando fotos, um velhinho se aproximou curioso de onde vínhamos e começamos a conversar um pouco sobre a cidade, que ela era muito bonita, interessante, blá blá blá.. e o velhinho respondeu: sim, sim, melhor agora que se pode comprar maconha! (oi?)
E nessa mesma cidade também entramos em uma loja surreal na tentativa de arranjar um ímã da cidade. Muitas e muitas tralhas sendo vendidas a preço de ouro, por exemplo um vidro com botões diversos por 60 doláres (minha mãe ia ficar rica se conseguisse vender os botões que vem sendo guardados desde os tempos da minha avó…). Facinho entrar na loja e começar a espirrar…
Saindo um pouco do centro, achamos onde o velhinho se referia quanto a maconha. Muito estranho anunciar maconha deste jeito, não é!?
Chegamos finalmente ao camping depois de, é claro, uma subida! Acampamos com vista para o mar (que cá para nós não é lá grande coisa…)
Resolvemos tirar o próximo dia de folga para ver se o tempo melhorava e dar um sossego para nossas perninhas. Que maravilha, fiquei o próximo dia todo sem me afastar mais que 50 metros da barraca =) Claro que o tempo não melhorou, mas pelo menos o responsável pelo camping deixou agente mudar nossa barraca para o coberto, teoricamente uma área para grupos. Eba, não posso mais reclamar dos americanos, encontramos uns extremamente legais ultimamente.
Vista de onde acampamos com a maré bem baixa. 30 minutos depois tudo isso estava coberto com água. Imagino que esse mar seja bem plano….
para os geólogos, que que é isso brotando da pedra?
iuhlll!
(continuando o post que não consegui postar da última vez...)
Depois de Wash Away Beach, não estávamos tão longe de Raymond, nosso destino quase final. Digo quase final porque sempre no final do dia temos que parar para comprar comida para a noite e para o dia seguinte. E sempre tentamos parar para fazer compras o mais perto possível de onde vamos acampar assim não carregamos muito peso (e peso faz mais diferença do que você imagina nas subidas).
Então quando estamos chegando em uma cidade para fazer mercado, significa que está bem perto e eu, mais feliz =) Raymond era a cidade que íamos comprar nossa comida p noite e para o lanche do dia seguinte.
Fazer compras em mercado também muda bastante quando se faz uma viagem desse tipo. Acaba sendo uma questão de referência. Quando estávamos morando no Canadá, eu tinha estoque de quase tudo, quando eu via só 1 ou 2 hidratantes no armário eu já comprava mais assim que eu achasse barato. Quando começamos a viajar com o Barnabé para o Brasil, a referência não era mais quanto ainda eu ainda tinha de estoque, mas quantos dias o hidratante que eu ainda estava usando iria durar, e talvez eu comprasse um novo quando meu restinho de hidratante fosse acabar nos próximos dias. E claro, nada mais de comprar embalagens tamanho família que saem quase o mesmo preço de uma embalagem pequenininha, porque temos limite de espaço no Barnabé.
Quando a referência é uma bike em vez de um carro ou de um apartamento, tudo é o menor possível e só para quando não vai ter mais para a próxima vez que vamos usar. Eu nunca tinha notado essa diferença de referência, mas quando tudo que você compra tem peso e volume, e você ou seu marido tem que carregar tudo para onde vão, ai a perpectiva muda um pouco. Hoje, eu vou pensar em comprar hidratante quando amanhã eu não for ter mais para usar, e se não der para comprar amanhã porque o mercado é pequeno demais para ter o que eu quero ou caro demais para minha consciência mão-de-vaca deixar eu comprar, fica sem mesmo, paciência, morrer eu não morro se não usar. O mesmo acontece para 90% das coisas que compramos, exceto coisas reserva para a bike e gas para cozinhar.
Bom, voltando a parte que estávamos quase chegando, passamos por várias áreas alagáveis e com muito mato.
Finalmente chegamos em Raymond, uma cidade com esculturas de ferro espalhadas por todos os lugares. Nas praças havia esculturas de pessoas em ferro praticamente em tamanho natural. Também várias lojas colovam esculturas que representassem o tipo de negócio que eles trabalhavam. Uma cidade única neste sentido.
Quando estávamos parados tirando fotos, um velhinho se aproximou curioso de onde vínhamos e começamos a conversar um pouco sobre a cidade, que ela era muito bonita, interessante, blá blá blá.. e o velhinho respondeu: sim, sim, melhor agora que se pode comprar maconha! (oi?)
E nessa mesma cidade também entramos em uma loja surreal na tentativa de arranjar um ímã da cidade. Muitas e muitas tralhas sendo vendidas a preço de ouro, por exemplo um vidro com botões diversos por 60 doláres (minha mãe ia ficar rica se conseguisse vender os botões que vem sendo guardados desde os tempos da minha avó…). Facinho entrar na loja e começar a espirrar…
Saindo um pouco do centro, achamos onde o velhinho se referia quanto a maconha. Muito estranho anunciar maconha deste jeito, não é!?
Chegamos finalmente ao camping depois de, é claro, uma subida! Acampamos com vista para o mar (que cá para nós não é lá grande coisa…)
Resolvemos tirar o próximo dia de folga para ver se o tempo melhorava e dar um sossego para nossas perninhas. Que maravilha, fiquei o próximo dia todo sem me afastar mais que 50 metros da barraca =) Claro que o tempo não melhorou, mas pelo menos o responsável pelo camping deixou agente mudar nossa barraca para o coberto, teoricamente uma área para grupos. Eba, não posso mais reclamar dos americanos, encontramos uns extremamente legais ultimamente.
Vista de onde acampamos com a maré bem baixa. 30 minutos depois tudo isso estava coberto com água. Imagino que esse mar seja bem plano….
para os geólogos, que que é isso brotando da pedra?
iuhlll!
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