19 de maio de 2015
Hoje prometia ser um dia bem puxado de pedalada, com muitos quilometros a vencer e muitas subidas para me irritar. A razão por esse dia tão longo é a falta de lugares para acampar no caminho. O Fe consegue planejar bem quantos quilometros vamos avançar no dia seguinte baseado no livro Bicycling the Pacific Coast e alguns mapas que pegamos nos centro de informações turísticas no caminho. Os autores desse livro devem estar ricos, porque todos os ciclistas parecem ter uma cópia do livro (e só passamos 2 ou 3 noites sem encontrar alguém mais fazendo esse trajeto ou parte desse trajeto que estamos fazendo). O livro dá informações detalhadas sobre o que encontrar no caminho, de atrações turísticas até onde achar mercado, campings e banheiros, e também condições da estrada, atalhos e a topografia de onde vamos passar.
Baseado nisso temos uma boa idéia de quão longe podemos ir: muitas subidas enormes é sinal de que vamos cansar bastante e potencialmente não vamos muito longe. Muitas coisas para ver é sinal de que não podemos ir longe porque vamos querer aproveitar o caminho. Falta de lugares para acampar é sinal de que vamos ter que pedalar muito no mesmo dia, especialmente porque eu sempre quero um lugar com chuveiro quente.
Hoje era um desses dias de 80 e poucos quilometros de pedalada, muitas subidas e muitos lugares interessantes para ver mas nenhum camping no caminho. Felizmente passamos num centro de informações turísticas e a moça nos disse que havia um camping privado no meio do caminho.
Campings privados tendem a ser caros, com pouca estrutura e poucas coisas legais no entorno. Parques estaduais costumam ter uma área verde bem grande, hiker/ biker sites em que normalmente acampamos no meio das árvores e custam 5 ou 6 dolares por pessoa dependendo do parque. Em Oregon, os campings em parques estaduais estão quase sempre dando acesso a algum lugar legal que o governo visa preservar com a instalação de parques.
Ótimo, agora já sabemos de um lugar para ficar e dividimos nossa programação em dois =). Bom porque senão deixaríamos de ver muitas coisas legais no caminho.
Antes de chegar no camping passamos por Seaside, uma cidade muito charmosa com clima praiano e casas com jardins muito bem cuidados a beira-mar. Almoçamos sentados em um tronco de árvore que o mar deixou para trás, olhando o mar e vendo os surfistas passarem frio.
Chegamos na cidade em que a moça do centro de informações turísticas nos disse que podíamos acampar. Fomos ver o camping: 40 doletas num camping privado que até a mesa era metade do que estamos habituados, definitivamente não chegava próximo dos que pagamos 5 dólares por pessoa. Mas a atendente achou super legal a viagem que estamos fazendo e pediu desculpas por eles não terem hiker/ biker sites. Ainda nos disse que subindo para o Ecole Park nós provavelmente poderíamos acampar. Decidimos ir lá, afinal era só 1.5 milha de distância e com alguma sorte, poderíamos acampar por lá (nosso guia não dizia nada de campings lá, mas vai que...).
Próxima parada: Ecola State Park. Que bom que o lugar era lindo, porque as subidas eram estúpidas de tão inclinadas, e claro, não tinha camping.... subimos com peso à toa (podíamos ter deixado as malas no camping se tivéssemos certeza de que não tinha um state park por perto...) Acho que nossas costas doíam mais que nossas pernas. Para variar estava nublado, como quase todos os dias por aqui, mas não chovia e não tinha neblina, então dava para ver algo lá de cima.
No caminho de volta encontramos uns bichinhos mostrando a cara, não tenho certeza do nome deles. A única coisa que me vem à cabeça são as renas do papai noel =P
Hoje prometia ser um dia bem puxado de pedalada, com muitos quilometros a vencer e muitas subidas para me irritar. A razão por esse dia tão longo é a falta de lugares para acampar no caminho. O Fe consegue planejar bem quantos quilometros vamos avançar no dia seguinte baseado no livro Bicycling the Pacific Coast e alguns mapas que pegamos nos centro de informações turísticas no caminho. Os autores desse livro devem estar ricos, porque todos os ciclistas parecem ter uma cópia do livro (e só passamos 2 ou 3 noites sem encontrar alguém mais fazendo esse trajeto ou parte desse trajeto que estamos fazendo). O livro dá informações detalhadas sobre o que encontrar no caminho, de atrações turísticas até onde achar mercado, campings e banheiros, e também condições da estrada, atalhos e a topografia de onde vamos passar.
Baseado nisso temos uma boa idéia de quão longe podemos ir: muitas subidas enormes é sinal de que vamos cansar bastante e potencialmente não vamos muito longe. Muitas coisas para ver é sinal de que não podemos ir longe porque vamos querer aproveitar o caminho. Falta de lugares para acampar é sinal de que vamos ter que pedalar muito no mesmo dia, especialmente porque eu sempre quero um lugar com chuveiro quente.
Hoje era um desses dias de 80 e poucos quilometros de pedalada, muitas subidas e muitos lugares interessantes para ver mas nenhum camping no caminho. Felizmente passamos num centro de informações turísticas e a moça nos disse que havia um camping privado no meio do caminho.
Campings privados tendem a ser caros, com pouca estrutura e poucas coisas legais no entorno. Parques estaduais costumam ter uma área verde bem grande, hiker/ biker sites em que normalmente acampamos no meio das árvores e custam 5 ou 6 dolares por pessoa dependendo do parque. Em Oregon, os campings em parques estaduais estão quase sempre dando acesso a algum lugar legal que o governo visa preservar com a instalação de parques.
Ótimo, agora já sabemos de um lugar para ficar e dividimos nossa programação em dois =). Bom porque senão deixaríamos de ver muitas coisas legais no caminho.
Antes de chegar no camping passamos por Seaside, uma cidade muito charmosa com clima praiano e casas com jardins muito bem cuidados a beira-mar. Almoçamos sentados em um tronco de árvore que o mar deixou para trás, olhando o mar e vendo os surfistas passarem frio.
essa é a melhor forma de comer para nós: sentados vendo um lugar bonito com pouca gente por perto.. |
Nossas magrelas. Advinha qual bike é de quem! |
Próxima parada: Ecola State Park. Que bom que o lugar era lindo, porque as subidas eram estúpidas de tão inclinadas, e claro, não tinha camping.... subimos com peso à toa (podíamos ter deixado as malas no camping se tivéssemos certeza de que não tinha um state park por perto...) Acho que nossas costas doíam mais que nossas pernas. Para variar estava nublado, como quase todos os dias por aqui, mas não chovia e não tinha neblina, então dava para ver algo lá de cima.
No caminho de volta encontramos uns bichinhos mostrando a cara, não tenho certeza do nome deles. A única coisa que me vem à cabeça são as renas do papai noel =P
Biólogos: que animal é esse? |
Acho que ele não foi com a minha cara... |
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